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domingo, 1 de abril de 2012

A Ciência e a Razão


A Ciência e a Razão

                 No inicio você estudou que a menor partícula da matéria era molécula, depois lhe apresentaram o átomo como elementos constituintes da molécula e, por não se darem satisfeitos, um tempo depois ainda descobrem elementos muitíssimo menores como os Quarks. Se fosse possível ver um átomo, poderíamos comparar ao nosso sistema solar, cujo sol seria o núcleo, os planetas seus elétrons. Continuando essa “viagem” imaginaria comparativa do qual o nosso sistema solar é apenas um átomo, uma galáxia seria uma constituição de átomos, ou uma imensa molécula de alguma coisa imensamente maior. O mais absurdo é pensar que esta imensa molécula seria a parte constituinte de uma substância ainda muito maior – nossa! Que viagem.
                Deixando de lado a viagem imaginária e olhando para o que está a nossa volta, tudo é constituído por átomos e suas partículas. O ar do qual respiramos, a terra, o solo em que  pisamos, o corpo animal, a célula e suas partes, tudo está formado por esses pequeníssimos elementos, que até pouco tempo era considerado indivisível. 



           
          Os elétrons mudam de orbita o tempo todo fazendo ligações, os átomos interagem uns com os outros. Essas integrações são importantes, pois permite o desenvolvimento, a perpetuação de tudo o que existe. Sendo assim, podemos então concluir que, se as partículas interagem e se completam, os átomos se interagem e se completam, as moléculas, as substâncias, os organismos e tudo aquilo em que estamos envolvidos interagem entre si, estamos em uma interação infinita. Conexões que não vemos, conexões que não sentimos, mas que existem.
             
       Não é estranho pensar que a ciência é fruto involuntário de nossas próprias interações. É como se ela, a ciência, quisesse descobrir-se. Não é estranho pensar que nossas interações, nossos relacionamentos são involuntários. Em todo momento conexões nervosas, impulsos emocionais estão acontecendo em nosso cérebro e, como dizer que temos total controle sobre isso. Por outro lado leis sociais, culturas locais nos fazem seguir para outro caminho. Nesse novo rumo, onde a pressão social nos força a determinadas atitudes, ficamos confusos discutindo o que é certo e o que é errado.
                Cientistas no mundo inteiro têm levantado questões no estudo dos Quarks como uma possível possibilidade de resposta para a questão. Segundo seus estudos, o mundo que passa aos nossos olhos pode não ser o real e sim, aquele que queremos que seja conforme nossas necessidades.
                O que nos leva a concluir? Até a razão incutida em nossa mente desde a infância é fruto de impulsos para termos uma vida melhor. Um grande controle organizado do micro ao macro.



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