A Ciência e a Razão
No inicio você estudou que a
menor partícula da matéria era molécula, depois lhe apresentaram o átomo como
elementos constituintes da molécula e, por não se darem satisfeitos, um tempo
depois ainda descobrem elementos muitíssimo menores como os Quarks. Se fosse possível ver um átomo, poderíamos
comparar ao nosso sistema solar, cujo sol seria o núcleo, os planetas seus
elétrons. Continuando essa “viagem” imaginaria comparativa do qual o nosso
sistema solar é apenas um átomo, uma galáxia seria uma constituição de átomos,
ou uma imensa molécula de alguma coisa imensamente maior. O mais absurdo é
pensar que esta imensa molécula seria a parte constituinte de uma substância
ainda muito maior – nossa! Que viagem.
Deixando
de lado a viagem imaginária e olhando para o que está a nossa volta, tudo é
constituído por átomos e suas partículas. O ar do qual respiramos, a terra, o
solo em que pisamos, o corpo animal, a
célula e suas partes, tudo está formado por esses pequeníssimos elementos, que
até pouco tempo era considerado indivisível.
Os elétrons mudam de orbita o
tempo todo fazendo ligações, os átomos interagem uns com os outros. Essas
integrações são importantes, pois permite o desenvolvimento, a perpetuação de
tudo o que existe. Sendo assim, podemos então concluir que, se as partículas
interagem e se completam, os átomos se interagem e se completam, as moléculas,
as substâncias, os organismos e tudo aquilo em que estamos envolvidos interagem
entre si, estamos em uma interação infinita. Conexões que não vemos, conexões
que não sentimos, mas que existem.
Não
é estranho pensar que a ciência é fruto involuntário de nossas próprias
interações. É como se ela, a ciência, quisesse descobrir-se. Não é estranho
pensar que nossas interações, nossos relacionamentos são involuntários. Em todo
momento conexões nervosas, impulsos emocionais estão acontecendo em nosso
cérebro e, como dizer que temos total controle sobre isso. Por outro lado leis
sociais, culturas locais nos fazem seguir para outro caminho. Nesse novo rumo,
onde a pressão social nos força a determinadas atitudes, ficamos confusos
discutindo o que é certo e o que é errado.
Cientistas
no mundo inteiro têm levantado questões no estudo dos Quarks como uma possível possibilidade de resposta para a questão.
Segundo seus estudos, o mundo que passa aos nossos olhos pode não ser o real e
sim, aquele que queremos que seja conforme nossas necessidades.
O
que nos leva a concluir? Até a razão incutida em nossa mente desde a infância é
fruto de impulsos para termos uma vida melhor. Um grande controle organizado do
micro ao macro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário